O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e o BNDES lançaram os primeiros editais para o projeto Restaura Amazônia, nesta quarta-feira (4/12), destinado à recuperação de vegetação nativa na Amazônia Legal.
A iniciativa busca transformar o “Arco do Desmatamento” no “Arco da Restauração”, com um investimento inicial de R$ 100 milhões, sendo R$ 50 milhões do Fundo Amazônia e R$ 50 milhões da Petrobras. Integrado ao Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg 2025-2028), o projeto almeja restaurar 12 milhões de hectares até 2030, contribuindo para metas climáticas internacionais. Os editais selecionarão projetos para restauração ecológica e produtiva, priorizando unidades de conservação, terras indígenas, territórios quilombolas e assentamentos da reforma agrária.
As chamadas iniciais contarão com R$ 100 milhões para a recuperação de vegetação nativa na Amazônia Legal, para transformar a área conhecida como “Arco do Desmatamento” no “Arco da Restauração”
Os projetos deverão considerar aspectos socioeconômicos locais, gerar empregos, fomentar a economia florestal e alinhar-se às políticas públicas coordenadas pelo MMA. Podem participar entidades privadas sem fins lucrativos com experiência em recuperação ambiental.
Com recursos adicionais previstos, o Restaura Amazônia expandirá sua atuação por meio de parcerias nacionais e internacionais, buscando sustentabilidade ambiental e benefícios socioeconômicos. A execução dos projetos ocorrerá em até 48 meses, com ênfase em mapeamento, capacitação local e monitoramento contínuo das áreas restauradas.
Além disso, o Arco da Restauração inclui investimentos de R$ 1 bilhão, reforçando o compromisso do Brasil com a restauração ambiental e o combate às mudanças climáticas.
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