Na semana passada, dias 11 e 12 de novembro, o Senado Federal realizou importantes sabatinas nas comissões de Infraestrutura (CI) e Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), com a aprovação de nomes chave para cargos estratégicos no governo. A CI analisou a indicação de Severino Medeiros Ramos Neto para o cargo de Diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), enquanto a CCJ deliberou sobre a recondução de Paulo Gustavo Gonet Branco à Procuradoria-Geral da República (PGR) e as nomeações de dois generais do Exército para o Superior Tribunal Militar (STM).

Severino Medeiros para a ANTT
Na Comissão de Infraestrutura (CI), o Senado aprovou a indicação de Severino Medeiros Ramos Neto para o cargo de Diretor da ANTT, após a posse de Guilherme Theo Rodrigues da Rocha Sampaio como Diretor-Geral da Agência. A sabatina, conduzida pelo relator Senador Jayme Campos, resultou em uma aprovação unânime. Severino Medeiros assumirá uma posição essencial na regulação do setor de transportes terrestres no Brasil, uma área crucial para o desenvolvimento da infraestrutura nacional.

Paulo Gonet Reconduzido à PGR pela CCJ
Na CCJ, a sabatina de Paulo Gustavo Gonet Branco para recondução ao cargo de Procurador-Geral da República foi aprovada com 17 votos favoráveis e 10 votos contrários. A aprovação foi dada após uma intensa arguição pública, onde Gonet reafirmou seu compromisso com a independência do Ministério Público e a continuidade de sua gestão à frente da PGR. Sua recondução segue agora para o plenário do Senado para apreciação final.

Generais para o STM
Ainda na CCJ, o Senado aprovou as indicações de dois generais do Exército para o Superior Tribunal Militar (STM). O General Anísio David de Oliveira Júnior foi indicado para a vaga deixada pelo Ministro Marco Antônio de Farias, enquanto o General Flávio Marcus Lancia Barbosa foi indicado para a vaga de Odilson Sampaio Benzi. Ambos os generais receberam 26 votos favoráveis e 1 voto contrário, consolidando suas nomeações para cargos de extrema importância no sistema judiciário militar.

Por: Pedro Cavalcanti/ Notícias DataPolicy.