Setor portuário brasileiro avança na criação de Norma Nacional para redução de emissões

Setor portuário brasileiro avança na criação de Norma Nacional para redução de emissões
Crédito: Suphanat Khumsap

O Brasil deu início aos trabalhos para desenvolvimento de uma norma técnica nacional que irá orientar a descarbonização do setor portuário brasileiro. A medida representa um marco na busca por práticas mais sustentáveis no transporte aquaviário brasileiro. Iniciativa visa estabelecer diretrizes técnicas padronizadas para inventários de gases de efeito estufa no sistema aquaviário

Um grupo de trabalho multissetorial começou as discussões para elaborar a Norma de Prática Recomendada voltada aos Inventários de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) no ambiente portuário. A iniciativa surge como desdobramento de um Memorando de Entendimento estabelecido no começo deste ano.

O grupo reúne representantes da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), Ministério de Portos e Aeroportos, Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Aliança Brasileira para Descarbonização dos Portos, além de especialistas reconhecidos do setor.

A norma funcionará como referencial técnico nacional para portos, terminais, operadores e demais agentes envolvidos no processo de transição energética, alinhando-se às metas climáticas internacionais.

Entre os principais benefícios previstos está a uniformização do conhecimento técnico entre os diferentes atores do setor aquaviário. O documento abordará especificamente a elaboração de inventários de GEE considerando os escopos 1, 2 e 3 das emissões.

A norma também estabelecerá terminologias, conceitos e critérios técnicos específicos para a descarbonização de instalações portuárias. Espera-se que o instrumento impulsione a implementação de práticas sustentáveis integradas, contribuindo efetivamente para a redução do impacto climático do setor no país.

A iniciativa posiciona o Brasil na vanguarda das discussões sobre sustentabilidade portuária, oferecendo um framework estruturado para que o setor aquaviário nacional contribua de forma mensurável para os compromissos climáticos globais.

Fonte: Antaq

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