Ações Integradas e Monitoramento Constante Reduzem Desmatamento em 2024

Ações Integradas e Monitoramento Constante Reduzem Desmatamento em 2024
Créditos: Freepik

As quedas significativas no desmatamento observadas em 2024, com reduções de 77,2% no Pantanal e 57,2% no Cerrado entre agosto e novembro, são resultado de ações integradas e do monitoramento constante realizado pelo Sistema de Detecção de Desmatamentos em Tempo Real (DETER), do INPE . Essas iniciativas, aliadas à disponibilização dos dados do DETER por meio da plataforma TerraBrasilis, foram decisivas para alcançar esses resultados.

Os dados do DETER, que emitem alertas diários para apoiar ações rápidas de fiscalização e combate a crimes ambientais realizadas pelo Ibama e ICMBio, são públicos e disponíveis gratuitamente na plataforma TerraBrasilis. Essa transparência permite um monitoramento eficaz das tendências de desmatamento nos biomas brasileiros.

Recentemente, foram lançados o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas na Caatinga (PPCaatinga) e o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Pantanal (PPPantanal). Esses planos se somam aos já existentes para a Amazônia (PPCDAm) e o Cerrado (PPCerrado), formando um conjunto de ações integradas que abrangem agora quatro biomas.

O pacto entre o governo federal e os governadores do MATOPIBA visa o controle do desmatamento ilegal no Cerrado, com ênfase no monitoramento e fiscalização de imóveis com os maiores índices de desmatamento registrados em 2023, com base no Cadastro Ambiental Rural (CAR). No Pantanal, o Pacto firmado pelo Ministério do Meio Ambiente com o Governo de Mato Grosso do Sul resultou na aprovação de uma nova lei estadual restringindo o desmatamento em áreas críticas e sensíveis.

Essas ações integradas, aliadas ao monitoramento constante e à disponibilização dos dados do DETER por meio da plataforma TerraBrasilis, foram decisivas para alcançar as quedas significativas no desmatamento observadas em 2024.

O governo federal tem intensificado suas ações para combater o desmatamento em todos os biomas, combinando estratégias de comando e controle com o fomento a atividades e o ordenamento territorial. O objetivo é reduzir drasticamente o desmatamento e promover um modelo de desenvolvimento econômico que valorize a floresta em pé, alcançando o desmatamento zero no Brasil até 2030.

Para aumentar a eficiência no combate aos crimes ambientais, o governo tem fortalecido a integração entre órgãos de fiscalização e controle, como o Ibama, ICMBio , Força Nacional e Polícia Federal. Ações conjuntas, o uso de tecnologias avançadas como drones e satélites, e o compartilhamento de informações de inteligência têm permitido respostas mais rápidas e eficazes contra o desmatamento ilegal e outras atividades criminosas que ameaçam as florestas brasileiras.
Fonte: MMA

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